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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ÓSCAR FERREIRO

( PARAGUAI )

 

Óscar Ferreiro, poeta paraguaio, nasceu em 1921 e morreu em 2004. É considerado um dos maiores expoentes da poesia de vanguarda em seu país.

Engeniero AgrÎnomo, UNA, Paraguai. Posgraduação  
(Ms. Sc.) em Manejo de Recursos Naturales, CATIE, Costa Rica.
 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS 

 

 

TRILCE – Uma revista de poesia: creación y reflexión. TERCERA ÉPOCA  No. 25. / Poesía paraguaya contemporánea. [Antología.] Portada : Enrique Careaga.      Diretor OMAR LARA.Asuncióh, Paraguay: 2009   ISSN 0717-9561. 
Ex. biblioteca de Antonio Miranda


LA GUARDIA URBANA

A Girala Yampey

Por vos, mi pobre inocente,
vendrá un día la montada…
—la montada ya no existe;
no empieces con tus macale dicen la guardia urbana
pero igual, a garrotazos,
harán charque de tu espalda.
A arrancarte de este rancho
un día vendrán, sin falta.
—Yo les daré un Buendía
con este cabo de nácar.
—No te servirán de nada,
hijo mío esas sinceras
que en la cabeza te bailan!
—No es cierto, mamá, en el mundo
la nueva idea está en marcha.
—Soy una pobre burrera
con mi burro y mi burjaca.
La banda es para los ricos,
para los pobres la guacha.

Soy una pobre burrera
bebiendo en jarro de lata
las lágrimas de mi gente
y las mías más amargas.

*

Desde Ysaty hasta Asunción
es larga la caminata
y a punta de bayoneta
resulta mucho más larga.
Manietado con alambre
y a empellones de culatas
de Ysaty, por las bocas,
lo repunta la canalla.

*

Un rojo pañuelo al cuello
será el premio a tus pureadas;
pero no será de trapo
sino de sangre barata.
Sobre óleo de los charcos
patinan las carcajadas,
y un pípuu alcohólico y largo
se clava en la La Salamanca.
Un degüello de yuyales
asustado el viendo ensaya
y gana los albañales
rápidamente las ratas.
Como un cíclope mareado
Un tuerto el ojo se palpa
y los horrores del mundo
tan increíble repasa.
Asunción, sucia y artera,
Sin azahares, sin nada,
que no sea la insolencia
de tus cobardes mesnadas.

 

*

—Suéltame las manos, perros,
Y así sabrán quién les habla!
Ese trapo colorado
les meteré en la garganta!

     

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

A GUARDA URBANA

A Girala Yampey

Por você, meu pobre inocente,
virá um dia a montada…
—a montada não existe mais;
não comeces com teus bastões.
Dá no mesmo, já me lembro,
assim chamam a guarda urbana
mas igual, a porradas, farão charque de tua espalda.
A arrancar-te deste rancho
um dia virão, sem falta.
—Eu lhes direi um Bom dia
com este cabo de nácar.
—Não o te servirão de nada,
filho meu essas sinceras
que em tua cabeça dançam!
—Não é certo, mamãe, no mundo
a nova ideia está em marcha.
—Sou uma pobre burra
com meu burro e minha burjaca.
A banda é para os ricos,
para os pobres a guache.

 

Sou una triste burra
bebendo em jarro de lata
as lágrimas de minha gente
e as minhas mais amargas.

*

Desde Ysaty até Assunción
é longa a caminada
e na ponta de baioneta
resulta muito mais longa.
Manifesto com arame
e  a empurrões de cabeçotes de cilindros
de Ysaty, pelas bocas,
aponta a canalha.

*

Um rubro lenço no pescoço
será o prêmio ao teu purê de burro;
mas não será de trapo
senão de sangue barato.
Sobre óleo dos charcos
patinam as gargalhadas,
e um cano alcoólico e longo
se clava em La Salamanca.
Um abate  de vegetação rasteira
assustado vendo ensaia
e ganha os esgotos
rapidamente os ratos.
Como um cíclope tonto
Um torto o olho é palpado
e os horrores do mundo
tão incrível repassa.

Asunción, suja e arteira,
Sem azares, sem nada,
que não seja a insolência
de tuas tropas covardes.

 

*

—Solta minhas mãos, cães,
E assim saberão quem lhes fala!
Esse trapo colorado
vou meter-lhes pela garganta!

 

*
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Página publicada em abril de 2024


 

 

 
 
 
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